Corrente da relação de marchas: Qual a Km correta para efetuar a troca?

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Uma manutenção que gera muita polemica é trocar ou não a corrente aos 1200 ou 1500 quilômetros, ou então deixar rodar até ela se desgastar totalmente junto ao resto dos componentes.

Isso vem há muito tempo sendo uma pergunta sem resposta e que intriga todo ciclista na hora que o lojista diz que a corrente está com 1200 quilômetros e está na hora de ser trocada.

Na prática existem até medidores de desgaste de correntes de varias marcas, mas será que isso não passa de marketing para a venda das mesmas ou é tudo verdade? Aí  fica a pergunta.

Muitos ciclistas possuem 3 correntes ao longo da vida útil dos componentes e ate viram a corrente no ultimo caso, fazem de tudo para rodar até o limite e gastam dinheiro e tempo para prolongar a vida dos componentes. Será que vale a pena ou só fazendo a limpeza básica da corrente, cassete, coroa e roldanas atingem a mesma quilometragem no fim da historia?

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Mesmo existindo os medidores, especialistas comentam que isso é relativo a vários tipos de ciclistas, onde eles vão e como eles fazem a manutenção. Por isso não se deve comparar um ciclista iniciante ou urbano a um atleta profissional ou ate amador.

A corrente terá seu desgaste mais intensificado naquele sistema em que não houver limpeza adequada, uso do óleo lubrificante incluindo sua marca, tipo e marca da corrente, correta instalação da corrente, tipo da pedalada e até mesmo a maneira de como o ciclista realiza a troca das marchas. Esses itens e tantos outros mais influenciarão na vida útil da corrente.

Enfim, nas experiências que já tive e presenciei, cada grupo com sua marca sendo shimano, sram, etc  e com que material foi fabricado, sendo ligas de alumínio ou aço, terá sua quilometragem  diferenciada. Vale também o cuidado de cada ciclista com sua transmissão de rodar trocando a corrente ou deixando rodar ate seu desgaste. Ai fica a decisão de cada um em trocar ou não.

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Resumindo a questão e fazendo o mais certo para manter a bike em dia e seus componentes também é que toda vez que for lavar ou dar alguma manutenção em uma loja especializada, pedir para o mecânico usar o medidor de deformação de corrente e verificar se não deformou além dos 0.75 que é o máximo orientado pelo fabricante para evitar o desgaste excessivo nos dentes do cassete e coroa, e quando chegar nessa porcentagem ou ate antes, trocar a corrente fazendo com que a transmissão rode por mais tempo.

Então o medidor não existe somente para ficar guardado e sim para ser usado e auxiliar a troca da corrente no momento certo e prolongar o uso da transmissão. Medindo sua deformação a toda troca de corrente você terá uma transmissão por mais tempo, desde que mantendo o  cuidado  com a limpeza e uso do óleo adequado e todos os demais procedimentos de manutenção preventiva possíveis com ela.


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NOME: Marcelo Sousa
CIDADE: Uberlândia/MG
PROFISSÃO: Vendedor no setor de Bikes
ESCREVE SOBRE: Cicloviagens, trilhas e bicicleta.

 

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