As subidas de bike mais difíceis do mundo!

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Você não precisa ser um profissional para curtir a glória de conquistar uma subida -escalada- épica.

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Hardnott Pass © Steve Fleming

Ao redor do mundo existem incontáveis lugares para pedalar, mas alguns obstáculos, como serras, estradas e montanhas, sempre fizeram parte do desejo de superação do ciclistas.
Algumas subidas são chamadas de “clássicas”, outras de impossíveis, o fato é que pedalar morro acima revela um poder interno de realização, que somente ciclistas com dedicação e comprometimento com o esporte conseguem extrair esse raro prazer após uma boa dose de sofrimento.

Qual é seu desafio?

Conheça as subidas mais incríveis e difíceis do mundo.

Athletes perform at Project Endurance in the Sierra Nevada Mountains in Bishop, CA on May 17, 2013.
“Death Valley” nos Estados Unidos © Christian Pondella/Red Bull Content Pool

 

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Vale da Morte: uma janela para os portões do inferno
Onde: EUA
Distância: 64.8km
Máxima inclinação: 13%
Vertical (altimetria acumulada): 1,785m
Perigos: Calor excessivo e morte

O “Vale da Morte” geralmente não é conhecido como o melhor lugar para pedalar. Com temperaturas no verão em torno dos 49°C, o localidade tem referências com nomes como: Montanha Funerária, Campo de Golfe do Diabo e Pico do cova.
No entanto, é o único lugar do mundo em que é possível partir do nível do mar e subir a uma altitude de 1.700 metros acima do mar! O percurso começa a -85.5 metros do nível do mar, o ponto mais baixo dos Estados Unidos em Badwater Basin, considerado um lugar seco e coberto de sal. Nos primeiros 25 quilômetros de pedalada sentido o visual panorâmico “Dante”, o caminho é quase plano, de modo que os próximos 30km de asfalto sobem com 4% de inclinação. No último quilômetro a estrada chega a 13% de inclinação, terminando num pequeno estacionamento com vista do vale.

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Passagem Khardung na Índia © Prabhu B Doss

Subida Khardung: sonho de pedal no Himalia
Onde: Índia
Distância: 39km
Máxima inclinação: 5%
Vertical (altimetria acumulada): 1,859m
Perigos: Doença da Altitude e motoristas de caminhões militares

Aclamada por muito tempo como a estrada trafegável mais alta do mundo, a subida Khardung faz parte da lista de desejos de muitos ciclistas que estão em busca de aventura.
Partindo da cidade de Leh, são aproximadamente 39km de o topo com 5% de inclinação em estrada de terra. Nos últimos 15km, muitas pedras e condição irregular do piso aumentam o desafio. E devido a proximidade entre as fronteiras com o Paquistão e a China, muitos caminhões militares trafegam na região, sendo um dos perigos aos ciclistas, assim como a doença do “mal da montanha” em virtude do ar rarefeito que atinge pessoas desacostumadas a tais condições a partir dos 2.400 metros de altitude.

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Subida Stelvio, na Itália © Oliver Wieser

 

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Passo Dello Stelvio: a subida dos masoquistas
Onde: Itália
Distância: de Prato, 24.3 km
Máxima inclinação: 14%
Vertical (altimetria acumulada): 1,808m
Perigo: Tortura psicológica

Visto de cima, o caminho que forma a subida clássica do “Passo dello Stelvio” parece alucinante. Devido a elevação, a estrada só fica aberta no verão e dependendo da época, é possível defrontar com paredes de gelo nas laterais, como cenas já vistas da prova ciclística Giro da Itália.
O caminho a partir da cidade de Prato, no lado norte, tem 1,808 metros de altimetria acumulada de subida numa estrada sinuosa com 48 curvas e muitas pedras no asfalto.
O lendário Fausto Coppi, apelidado de “Il Campionissimo” (Campeão dos campeões), disse uma vez após superar a subida: “Pensei que ia morrer na subida” e a medida que você pedala morro acima, a sensação só piora.

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Subida “Hardnott” na Grã Bretanha © Steve Fleming

Hardknott Pass: A subida para almas resistentes
Onde: Reino Unido
Distância: 2.6km
Máxima inclinação: 33%
Vertical (altimetria acumulada): 315m
Perigos: Vento, chuva e carneiros

A Inglaterra pode não ter montanhas altas como os Alpes, mas como vimos no Tour de France 2014, o norte do país em Yorkshire apresenta boas subidas. O Hardknott Pass no Distrito do Lago é aclamada como a subida mais íngreme e dura do país.
O início da subida já apresenta uma rampa inclinada, obrigando o ciclista a aliviar as marchas, seguido por curvas bem fechadas que chegam a ter 30% de inclinação gradiente. Se você sobreviver a este começo, prepare-se para o trecho final com “apenas” 800m com inclinação de 20-25 %. Outra coisa que dificulta a vida do ciclista é que a estrada fica bem exposta, recebendo sempre rajadas de vento e a famosa chuva britânica.

Racing cyclists ride on July 20, 2009 on the Mont Ventoux, southeastern France, during the amateur cycling race Montelimar-Mont Ventoux modeled on the Tour de France last stage but one. French Dimitri Champion won ahead of French Jean-Marc Bideau and Jimmy Turgis. The race gathered together 8,500 racing cyclists from 50 different nationalities AFP PHOTO / JEAN-PIERRE CLATOT (Photo credit should read JEAN-PIERRE CLATOT/AFP/Getty Images)
Mont Ventoux, na França © AFP/Getty Images

 

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Mont Ventoux: Para ciclistas em busca de martírio
Onde: França
Distância: De Bédoin, 21.8km
Máxima inclinação: 11%
Vertical (altimetria acumulada): 1,611m
Perigos: Vento, calor e duração

Mont Ventoux é uma das escaladas mais clássicas na comunidade ciclística e também a mais temida na França. Conhecida como a “gigante da província”, a subida é longa com 1.912 metros de altimetria acumulada. São 21.8km a partir da cidade de Bédoin, sempre com estrada asfaltada com inclinação constante de 10% de inclinação. Talvez a inclinação não seja um problema para a maioria dos ciclistas, acontece que a cada metro de altitude, o ambiente vai ficando sem vegetação e cada vez mais exposto as influências dos ventos fortes de várias direções. O local, inclusive, já foi palco de acontecimentos trágicos, como a morte por exaustão do ciclista inglês Tom Simpson, de 29 anos, durante o Tour de France de 1967.

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Paso Internacional Los Libertadores: Vista linda de morrer

Paso Internacional Los Libertadores: Vista linda de morrer
Onde: Chile/Argentina
Distância: 25km
Máxima inclinação: 14%
Vertical (altimetria acumulada): 1,600m
Perigos: Altitude, caminhões e o frio

Essa passagem de alta montanha tem seu próprio endereço no Twitter para registrar os acontecimentos na fronteira andina entre o Chile e a Argentina. O caminho a partir da cidade de “Los Andes” no Chile é um caracol perfeito, formado por inúmeros “switchbacks” ou “caracóis” até alcançar a altitude de 3,800m com uma estátua do Cristo Redentor para dar as boas-vindas. As primeiras 29 curvas sobem um desnível de 600 metros de altimetria até 2,800metros acimado nível do mar. De lá são mais 5km até a divisa com a imigração Chilena. Depois disso são mais 2km pela estrada antiga para atingir o cume da montanha. O pico é bastante difícil de alcançar em virtude da própria altimetria (efeitos do mal da montanha pelo ar rarefeito), além das pedras e mais 10% de inclinação. O vento é outro elemento desafiador, mas chegando lá no topo a recompensa é a vista inigualável do pico mais alto da América do Sul, o Aconcágua. A dica aqui é levar roupas quentes para suportar o frio nas alturas.

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Subida em Grossglockner, Áustria © Lorenz Masser / Red Bull Content Pool

FONTE: Por Nick Warren & Andre T.Piva em 26 Dezembro 2015 em www.redbull.com

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